No ano de 2007, durante o auge de sua carreira, foi o vencedor dos prêmios de melhor jogador do mundo pela FIFA e pelo Ballon d’Or, entregue pela revista francesa France Football, premiações que posteriormente foram unificadas. Em 2008 e em 2010, foi eleito uma das personalidades mais influentes do ano no mundo pela Time 100. Kaká sempre foi habitualmente convocado à Seleção Brasileira.
Além de suas atividades esportivas, Kaká é conhecido por seu trabalho humanitário. Em 2004, ele tornou-se o mais novo embaixador da Organização das Nações Unidas para o Programa Alimentar Mundial. Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.
Nascido em Gama, no Distrito Federal, mudou-se para São Paulo, especificamente no bairro do Morumbi, com 8 anos de idade. Por morar perto e por seus país se tornarem sócios do São Paulo, Kaká começou a jogar no clube social do time. Foi convidado para ingressar no time mirim aos 12 anos de idade. Fez uma peneira e passou, começando sua trajetória na base do SPFC.
Ainda conhecido como Cacá, estreou como profissional no dia 1 de fevereiro de 2001, entrando no decorrer da partida, que terminou em 1 a 1, contra o Botafogo disputado no Estádio do Morumbi.
Marcou o seu primeiro gol como jogador profissional logo em seu segundo jogo com a camisa do São Paulo, na vitória por 4 a 2 contra o Santos, quebrando uma invencibilidade do rival. Kaká foi considerado o principal responsável pela vitória naquele clássico e após o jogo, a imprensa começou a compará-lo com o ex-jogador Raí – ídolo no São Paulo.
Após disputar sua terceira partida, Kaká começou a ser um ídolo para a maioria dos são-paulinos, que pediam a sua titularidade na equipe.
No dia 7 de março, no segundo jogo contra o Botafogo pela final do Torneio Rio-São Paulo de 2001, Kaká entrou aos 14 minutos do segundo tempo, com o São Paulo perdendo por 1 a 0 para o time carioca. O jovem meia fez dois gols em dois minutos, aos 35 e 37 do segundo tempo, fato que deu a vitória de virada sobre o clube carioca. O São Paulo foi o campeão do torneio, conseguindo um dos últimos títulos oficiais que ainda não havia conquistado.
Logo, passa a assinar seu apelido com a letra K no lugar do C e torna-se definitivamente o novo ídolo da torcida tricolor, surgindo comparações a Raí, que jogava na mesma posição do meio de campo e que, como o novo talento, desfrutava de grande carisma e assédio do público feminino, em especial, pela imagem de galã e de bom moço.
Em dez meses, tão querido quanto Rogério Ceni e França, Kaká cumpre sete dos dez objetivos que havia traçado no final do ano anterior para a sua carreira: desde voltar a jogar futebol, após um acidente que quase o deixou paraplégico, a manter-se entre os titulares do São Paulo após jogar o Mundial Sub-20 pela Seleção Brasileira.
No mês de novembro de 2001, Kaká foi convocado pela primeira vez para disputar os amistosos no início de 2002, pelo técnico da Seleção Brasileira, Felipão. Antes de completar um ano de carreira como profissional, Kaká estreou com a camisa da seleção brasileira no dia 31 de janeiro de 2002, no amistoso contra a Bolívia.
Suas atuações nos amistosos e no Tricolor fizeram o jogador ser eleito pelo torcedor brasileiro como um dos que seriam titulares absoluto na “Seleção do Povo”, em uma pesquisa realizada em maio no site oficial da Placar.
Antes de Copa de 2002, é elogiado por Carlos Alberto Parreira como “um daqueles jogadores que aparecem a cada vinte, trinta anos, como Zico”. Foi convocado por Felipão e fez parte do time misto que jogou já classificado contra a Costa Rica, na primeira fase.
A experiência na Copa e ter saído dela como campeão, fez bem ao novato: foi um dos líderes da boa campanha são-paulina no Brasileirão que se seguiu, em que o time terminou a primeira fase do campeonato disparado na liderança, com ele mais maduro e se responsabilizando em armar as jogadas.
Seu desempenho no torneio, em que marcou nove vezes e distribuiu várias assistências para Reinaldo e Luís Fabiano, lhe renderia a Bola de Prata como o melhor ‘meia’ do campeonato e também a Bola de Ouro da Placar como o ‘melhor jogador da competição’.
Kaká chegou a disputar o Campeonato Brasileiro de 2003, quando recebeu convite para transferir-se para um grande clube europeu da Itália ou Espanha.
- Obrigado, campeão!
- Estreia: 01/02/2001
- Jogos disputados pelo SPFC: 155
- Último jogo: 30/11/2014
- Gols marcados no SPFC: 51 gols
- Títulos conquistados no SPFC:
- Campeão do Torneio Rio-São Paulo de 2001